2ª Semana do Tempo Comum
Jesus retirou-se com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão, vinda da Galileia. E da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, do além-Jordão e dos arredores de Tiro e de Sidônia veio a ele uma grande multidão, ao ouvir o que ele fazia. Ele ordenou a seus discípulos que lhe aprontassem uma barca, para que a multidão não o comprimisse. Curou a muitos, de modo que todos os que padeciam de algum mal se arrojavam a ele para o tocar. Quando os espíritos imundos o viam, prostravam-se diante dele e gritavam: “Tu és o Filho de Deus!”. Ele os proibia severamente que o dessem a conhecer.
Comentário
As multidões procuravam Jesus mais pelas coisas extraordinárias que ouviam falar dele, do que propriamente pela sua mensagem de conversão. É muito provável que aquelas pessoas não conseguissem abarcar e muito menos compreender o mistério mais profundo da pessoa de Jesus e que ao mesmo tempo era a razão última de cada milagre, de cada sinal. Este é o perigo que todos corremos quando buscamos em Deus apenas um taumaturgo, e um taumaturgo que podemos comprar. Devemos seguir Cristo por aquilo que Ele é e não por aquilo que Ele pode nos dar. Fujamos urgentemente desta armadilha do autoengano!
Nenhum comentário:
Postar um comentário