quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Evangelho do dia 30/11/2011


1ª Semana do Advento
Santo André (F.)

Mt 4,18-22
Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão (chamado Pedro) e André, seu irmão, que  lançavam a rede ao mar, pois eram pescadores. E disse-lhes: “Vinde após mim e vos farei pescadores de homens”. Na mesma hora abandonaram suas redes e o seguiram. Passando adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam com seu pai Zebedeu consertando as redes. Chamou-os, e eles abandonaram a barca e seu pai e o seguiram.  Jesus percorria toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.

Comentário
Sabes que só sei pescar e aceitas o que sei e o engrandeces para que eu te ajude! Sabes que conheço o mar e a vida que oculta em suas profundidades e me convidas a mover-me em sua instabilidade! Que buscas, Senhor? Só amigos, adoradores, que te conheçam e te amem, que saibam que alguém os amou até o extremo. Com meus irmãos, com minha Igreja, uma e outra vez, deixo as redes que se agarram aos meus pés e te sigo e te amo!

O Tempo do Advento III


Teologia do Advento

O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo. Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor. Jesus que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15).

O Advento recorda também o Deus da revelação, Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação, mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos. O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da missionariedade de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para santificá-lo. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.

A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referencia e fundamento, dispondo-nos a "perder" a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.

Fonte: Comunidade Shalom

terça-feira, 29 de novembro de 2011

5o. dia da Novena de Nossa Senhora das Graças



Oração para todos os dias

Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e Nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão,inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a minha indignidade por causa de inúmeras culpas, acerco de vossos pés para vos expôr, durante esta oração,minhas necessidades

(Pedir a graça desejada).

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiante vos solicito, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de minha alma.
E para melhor servir ao vosso Divino Filho, inspirai-me profundo ódio ao pecado e dai-me coragem de me afirmar sempre como verdadeiro(a) cristão(a).
Ó Maria concebida sem pecado,

Rogai por nós que recorremos a vós

Amém

O Tempo do Advento - II


Origem

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha tinha caráter ascético com jejum abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania. Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.

Só após a reforma litúrgica é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.

Evangelho do dia 29/11/2011

1ª Semana do Advento
Lc 10,21-24
Jesus exultou de alegria no Espírito Santo e disse: “Pai, Senhor do céu e da terra, eu te dou graças porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, bendigo-te porque assim foi de teu agrado. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho,  e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. E, voltou-se para os seus discípulos, e disse: “Ditosos os olhos que veem o que vós vedes, pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que vós ouvis, e não o ouviram”. 

Comentário
Aprendi que a alegria era fruto do Espírito Santo, e te vejo alegre seguramente por ele, mas também descubro que te encanta o povo simples que está pronto para o amor e para o serviço, para acolher o amor gratuito sem procurar saber o porquê. Por que os sábios e inteligentes ficam fora desta luz?. Por que os profetas e reis não te podem ver? Livra-me, Senhor, do orgulho que me impede ver-te, para ser objeto de tua alegria e ser ditoso aos teus olhos! 

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

4o. dia da Novena de Nossa Senhora das Graças



Oração para todos os dias

Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e Nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão,inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a minha indignidade por causa de inúmeras culpas, acerco de vossos pés para vos expôr, durante esta oração,minhas necessidades

(Pedir a graça desejada).

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiante vos solicito, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de minha alma.
E para melhor servir ao vosso Divino Filho, inspirai-me profundo ódio ao pecado e dai-me coragem de me afirmar sempre como verdadeiro(a) cristão(a).
Ó Maria concebida sem pecado,

Rogai por nós que recorremos a vós

Amém

Evangelho do dia 28/11/2011

1ª Semana do Advento
Mt 8,5-11
Jesus entrou em Cafarnaum. Um centurião suplicou-lhe: “Senhor, meu servo está em casa, de cama, paralítico e sofrendo muito”. Jesus disse-lhes: “Eu irei e o curarei”. Respondeu o centurião: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado. Pois eu também sou um subordinado e tenho soldados às minhas ordens”. Eu digo a um: “Vai, e ele vai; a outro: Vem, e ele vem; e a meu servo: Faze isto, e ele o faz...”(...). Ouvindo isso, cheio de admiração, disse Jesus aos presentes: “Em verdade vos digo: não encontrei semelhante fé em ninguém em Israel”.

ComentárioAdmiro em ti, Senhor, essa capacidade de acolher a todos sem estabelecer diferenças e estar disposto a entrar no coração e na casa de quem sinceramente te convida e te pede. Sabes?, hoje diríamos que és empático, que conectas com todos, que te admiras e surpreendes com o valioso em cada ser humano, qualquer que seja sua condição. Sim, não sou digno de que entres em minha casa, mas vem assim mesmo!... Preciso alimentar-me de tua humanidade e de teu amor plenos.

domingo, 27 de novembro de 2011

Agentes PHN

Astromar Braga
Hoje eu e você fomos promovidos e recebemos o título de ''Agentes PHN''. Somos enviados para levar a muitos jovens a vivência do "Por Hoje Não! Por hoje não vou mais pecar''.

Tome posse desse envio! Que a sua maneira de viver possa se tornar referência do PHN em sua cidade e em sua diocese. Que todo o nosso país seja incendiado com o fogo do Espírito Santo! Para isso, seja apaixonado pelos jovens para que possamos ser testemunhas vivas de Cristo para eles. Precisamos ser exemplos para os jovens. Precisamos ser testemunhas para mudar este mundo.

Deus está nos capacitando para viver, proclamar e buscar a santidade.Somente Deus pode transformar o comum em extraordinário.

Jesus Cristo escolhe os 12 discípulos para dar continuidade à Sua missão, e o mundo todo foi evangelizado por eles e por intermédio deles. Hoje todos nós recebemos o título de ''Agentes PHN'' e somos muito mais que 12. Imagine se nós nos empenharmos? Levaremos este jeito novo de viver ao mundo, a começar pela nossa família!

Nós católicos precisamos ter um fé madura. Precisamos entender que o nosso Deus não é um Deus que evita os problemas e os maus acontecimentos. Deus Pai muda sempre o final da história, assim como Cristo não evitou que Lázaro ficasse enfermo e viesse a morrer. Deus não chegou atrasado, Ele chega no momento exato. Mesmo que Lázaro já estivesse morto havia quatro dias Jesus interveio e mudou o final de sua história.

Temos uma missão: Saquear o inferno e povoar o céu de jovens e famílias. Precisamos cultivar nos jovens o desejo pelo céu, pelo eterno. Não precisamos fazer uma propaganda de Jesus, precisamos ser testemunhas vivas de Jesus Cristo, vivo e ressuscitado!

A vivência do PHN é um ingrediente para a vitória.



''Deus está nos capacitando para viver,
proclamar e buscar a santidade''
O possível nós precisamos fazer. Assim como na Ressurreição de Lázaro, Jesus disse para os que ali estavam: “Retirai a pedra", Ele quer precisar de nós. Cristo quis precisar de Lázaro, que estava morto, para que a glória de Deus fosse revelada aos que estavam ali e disse: “Lázaro, vem para fora.” E ele levantou e saiu do túmulo. Jesus disse ainda: “Desamarrai-o e deixai-o ir”. Deus quer precisar de nós. Porque o que é impossível aos homens é possível para o Todo-poderoso, mas a nossa parte precisamos fazer, e fazê-la bem.

Gostaria de apresentar para vocês os 6 ingredientes para a vitória: Ingredientes esses que São Paulo apresentou aos novos cristãos. Estão na carta aos Romanos 12,11-12

1º Não relaxeis o vosso zelo: na oração, na busca da santidade.

2º Sede fervorosos no Espírito: precisamos continuar vivendo em nosso dia a dia o batismo do Espírito Santo. Precisamos cultivar a nossa vida de oração e a nossa intimidade com Deus. Ao nosso redor existem muitos que querem apagar em nós o fogo do Espírito Santo.

3º Sirva ao Senhor: que nada possa o impedir de servir ao Senhor em todos os lugares, porque servir ao Senhor é também o amor ao próximo.
“O que vai transforma o mundo não é o que eu faço, mas o que eu sou”, já diz Dom Alberto Taveira.

4º Sede alegre na esperança: Aquele que é feliz sabe esperar, porque sabe em Quem colocou a sua confiança.

5º Sede pacientes e fortes na tribulação: Toda tribulação traz uma bênção em sua vida. Quando você for provado a vitória estará próxima, e a vitória virá para quem reza. Não desista, persista! Tribulação é a senha para o milagre. Não existe vitória sem luta, não há ressurreição sem cruz, nem vitória sem dor.

6º Perseverança na Oração: o acreditar nos leva a ver além.



Fonte: Canção Nova

O Tempo do Advento - I


A partir de hoje, estaremos publicando pequenos textos que falam um pouco do Tempo do Advento, tempo de espera ansiosa pela vinda de Jesus Salvador.
São ao todo seis textos, acompanhe!

Introdução

A palavra "advento" quer dizer "que está para vir". O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.

O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos. Nesta ano o primeiro domingo do advento é no dia 27.

Esse Tempo possui duas características: As duas últimas semanas, dos dias 10 a 24 de dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa.

Fonte: Comunidade Shalom

Evangelho do dia 27/11/2011

 27 de Novembro de 2011
1º Domingo do Advento
Mc 13,33-37
“Ficai de sobreaviso, vigiai; porque não sabeis quando será o tempo. Será como um homem que, partindo em viagem, deixa a sua casa e delega sua autoridade aos seus servos, indicando o trabalho de cada um, e manda ao porteiro que vigie. Vigiai, pois, visto que não sabeis quando o Senhor da casa voltará, se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã para que, vindo de repente, não vos encontre dormindo. O que vos digo, digo a todos: vigiai!”.

Comentário
LECTIO DIVINA

Ler – Esteja alerta e vigilante, pois você não sabe quando será a hora.
Meditar – O Senhor já está conosco, mas costumamos não perceber sua presença. Precisamos nos lembrar disso e estar sempre prontos para ele.
Orar – Neste Advento, prometamos ficar conectados ao Senhor e não perdê-lo de vista.
Agir – Iniciemos um novo ano litúrgico em constante contato com a Palavra de Deus. 

sábado, 26 de novembro de 2011

3o. dia da Novena de Nossa Senhora das Graças



Oração para todos os dias

Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e Nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão,inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a minha indignidade por causa de inúmeras culpas, acerco de vossos pés para vos expôr, durante esta oração,minhas necessidades

(Pedir a graça desejada).

Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiante vos solicito, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de minha alma.
E para melhor servir ao vosso Divino Filho, inspirai-me profundo ódio ao pecado e dai-me coragem de me afirmar sempre como verdadeiro(a) cristão(a).
Ó Maria concebida sem pecado,

Rogai por nós que recorremos a vós

Amém (

2º Domingo da Campanha para a Evangelização: Primeiro Domingo do Advento


O que quer dizer solidariedade na Evangelização?
           
É preciso dispor-se a ser evangelizado. Quem está em processo de Evangelização se torna evangelizador. O encontro com o Verbo encarnado impulsiona a anunciar a outros a feliz experiência.
A corresponsabilidade na obra evangelizadora deve suscitar nos batizados a percepção das necessidades na sustentação dessas atividades, levando-os à solidariedade através da contribuição para que a Igreja tenha recursos para evangelizar e manter seus organismos e pastorais nos níveis: paroquial, diocesano e nacional (CNBB e suas subsedes Regionais -17). A solidariedade de todos contribuirá para que a evangelização possa atingir as regiões mais desprovidas de recursos financeiros, como a Amazônia ou as periferias das grandes cidades.
Seja você também corresponsável na evangelização.
Fonte: CNBB

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

2o. Dia da Novena de Nossa Senhora das Graças



Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e Nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão,inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a minha indignidade por causa de inúmeras culpas, acerco de vossos pés para vos expôr, durante esta oração,minhas necessidades

Oração para todos os dias

(Pedir a graça desejada).
Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiante vos solicito, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de minha alma.
E para melhor servir ao vosso Divino Filho, inspirai-me profundo ódio ao pecado e dai-me coragem de me afirmar sempre como verdadeiro(a) cristão(a).
Ó Maria concebida sem pecado,
Rogai por nós que recorremos a vós
 Amém.

Em unidade, Deus escuta nossas preces

O Evangelho nos diz que onde dois ou mais estiverem reunidos em Seu nome, Ele estará no meio de nós. Assim o que pedirmos em oração Jesus nos atenderá.

Para o Senhor atender o nosso pedido é necessário que estejamos em comum acordo com os ensinamentos d'Ele e com nossos irmãos. Tudo o que nós perdirmos [oração] Deus dará, mas aqui entra em jogo o tempo do Senhor.

A comunhão e a unidade são mecanismos importantes para que Deus possa fazer o milagre acontecer na sua vida.

Deus Pai quer escrever para nós uma história linda, por intermédio da união de amor entre as pessoas, mas para isso é necessário estarmos em comum acordo para que a oração chegue a Ele.

O verdadeiro milagre acontece na vida de cada um de nós quando abrimos o coração para vivenciar a unidade. É preciso que as pessoas tirem um dia de suas vidas para rezarem e se dedicarem à oração.

O Altíssimo precisa de apenas duas pessoas reunidas em Seu nome para que Ele possa manifestar o Seu poder. Faça uma oração simples a Jesus, pois são as pequenas orações que chegam ao coração d'Ele.

Deus só precisa (quis precisar) da unidade de duas pessoas para fazer o milagre acontecer na sua vida.

É necessário estar em união com outra pessoa para que Deus possa se fazer presente no seu dia a dia, e assim escrever sua história de comunhão com Ele. Vida sem união são páginas em branco da presença de Deus em sua vida.  É necessário estar em perfeita hamornia com as pessoas para que Deus possa escutar sua prece e fazer o milagre acontecer. 

Devemos olhar para as marcas do passado não como um sentimento de raiva, mas sim com mais cuidado para estas áreas que precisam de cuidados especiais.



Pare para refletir como o tempo de Deus é o melhor tempo, pois quanta coisa você pediu e foi atendido e quanta coisa Ele ainda fará acontecer na sua vida! Portanto, fique unido na presença d'Ele.

Nós só temos uma vez para viver, por isso não fique perdendo tempo com as amarguras e desentimentos pelos quais todos passamos. Precisamos ser felizes ao lado das pessoas que Deus colocou ao nosso lado.

Viva a unidade de Jesus, pois Ele precisa desta matéria-prima chamada "unidade" para fazer os milagres na nossa vida. Se você pedir a unidade e se esforçar para isso Deus lhe dará; mas claro que no tempo d'Ele.

Faça a experiência de pedir ao Senhor uma coisa que faz tempo que você não pede em unidade com outros cristãos. Saiba que Ele lhe atenderá no momento certo.

Deus Pai escuta o nosso clamor quando estamos unidos em oração.



Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Padre Reginaldo Manzotti - Alma de Cristo




 “Alma de Cristo”. A autoria é atribuída a Santo Inácio de Loyola, um santo que, quando canonizado, foi reconhecido como uma uma alma maior que o mundo. E somente uma pessoa com a “alma maior que o mundo” poderia compor uma oração que justamente invoca a Alma de Cristo.
A palavra alma vem do grego ânima, que quer dizer sopro, vida. Por isso, sugiro: quando estiver cansado, abatido, um pouco “sem vida, reze à Alma de Cristo para que a força de Jesus seja a sua força!
Alma de Cristo santificai-me. 
Corpo de Cristo salvai-me. 
Sangue de Cristo inebriai-me. 
Água do lado de Cristo lavai-me. 
Paixão de Cristo confortai-me.
Ó bom Jesus ouvi-me.
Dentro de vossas chagas, escondei-me.
Não permitais que me separe de vós.
Do espírito maligno, defendei-me.
Na hora da minha morte, chamai-me.
E mandai-me ir para vós, para que com os vossos santos vos louve, 
por todos os séculos dos séculos.
Amém.

Que Deus abençoe você.

1o. Dia da Novena de Nossa Senhora das Graças




Oração para todos os dias

Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e Nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão,inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a minha indignidade por causa de inúmeras culpas, acerco de vossos pés para vos expôr, durante esta oração,minhas necessidades
(Pedir a graça desejada).
Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiante vos solicito, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de minha alma.
E para melhor servir ao vosso Divino Filho, inspirai-me profundo ódio ao pecado e dai-me coragem de me afirmar sempre como verdadeiro(a) cristão(a).
Ó Maria concebida sem pecado,
Rogai por nós que recorremos a vós
 Amém.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vida Reluz - Filho muito amado


Filho Muito Amado

Eu te vi vagando em meio à multidão,
Com olhar perdido buscando direção.
Eu te vi tão fraco e ferido
Sentindo-se sozinho qual ovelha sem pastor.
Ouve-me, deixa-me dizer o quanto és precioso para mim.
Mesmo que todos tenham te esquecido,
Eu jamais te esqueceria porque

Tu és o meu filho muito amado,
Sou Eu quem te resgato e te amparo
Velo por ti, pois o teu nome está gravado em minhas mãos

Te levantarei, te fortalecerei,
Te reconduzirei à vida nova.
Sou o Senhor teu Deus.

Tu és o meu filho muito amado,
Sou Eu quem te resgato e te amparo
Cuido de ti, pois te conheço e moras no meu coração.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Evangelho do dia 21 de novembro de 2011


34ª Semana do Tempo Comum
Apresentação de Nossa Senhora (M.)

  Mt 12,46-50


Jesus falava ainda à multidão, quando veio sua mãe e seus irmãos e esperavam do lado de fora a ocasião de lhe falar. Disse-lhe alguém: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar-te”. Jesus respondeu-lhe: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?”. E, apontando com a mão para os seus discípulos, acrescentou: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos. Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.


Comentário
Hoje fazemos memória da apresentação de Nossa Senhora no Templo. Não sabemos muito a respeito desse evento, mas o que sabemos é que desde sempre Maria foi amada e esperada para dizer sim e fazer plenamente a vontade de Deus. Nós também desde sempre fomos amados e queridos por Deus. Não estamos aqui por acaso, temos uma missão que não é inferior à missão de ninguém. Nossa maior missão é vivermos como filhos e filhas e Deus. No nosso batismo, explícita ou implicitamente também fomos apresentados aos Senhor, e ele já nos esperava para dizer-nos: eis aqui meus filhos e filhas.

domingo, 20 de novembro de 2011

Jovem e a Cruz


A Igreja Católica prepara-se para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em julho de 2013 no Rio de Janeiro. Para isso, volta cada vez mais sua atenção para os jovens, em sintonia com toda a sociedade, consciente do quanto é importante entender bem a juventude e comprometer-se com o seu presente e futuro.
A opção preferencial da Igreja pelos jovens tem raízes na 3ª Conferência dos Bispos da América Latina, no ano de 1979, em Puebla, México. Um exemplo da especial atenção da Igreja é a utilização da sua consolidada experiência na promoção da Campanha da Fraternidade, durante a quaresma de cada ano: em 2013, vamos retomar o tema fraternidade e juventude.
Mais que oportuno, é urgente a priorização da juventude nas agendas das Igrejas, dos governos e de todos os segmentos da sociedade. Os jovens e adolescentes ainda constituem uma grande maioria de nossa população. É um enorme potencial para o presente e o futuro da Igreja e dos povos. Os jovens são chamados a ser ‘sentinelas do amanhã’, como disse o Bem Aventurado João Paulo II, por ocasião de uma das edições da Jornada Mundial da Juventude.
Esta consideração patenteia o grau de responsabilidade que todos temos junto aos jovens. Intensifica-se a responsabilidade e crescem as exigências quando se considera a tarefa do enfrentamento das sequelas da pobreza gerando sua exclusão, afetados, em larga escala, por uma educação de baixa qualidade, com horizontes de vida estreitados pelos reducionismos e outros descompassos da sociedade contemporânea. Preocupante é o problema das drogas, criando dependências, dizimando vidas, impedindo o desabrochar da juventude sob o impulso inspirador de valores e princípios ancorados no amor, na justiça e na solidariedade.
A Jornada Mundial da Juventude é, pois, um percurso que convoca e põe a Igreja em estado de missão entre os jovens, proporcionando-lhes a centralidade do encontro com Jesus Cristo, o maior bem da vida, e trabalhando, no que diz respeito à mancha de óleo que é a dependência química, na prevenção, acompanhamento e apoio a políticas governamentais para reprimir essa pandemia.
A prevenção se faz com processos educativos, com  incidência para introduzir as novas gerações no âmbito do valor da vida e do amor, despertando a consciência da própria dignidade de filhos de Deus. O Documento de Aparecida, nº 424, reza que a “Igreja deve promover luta frontal contra o consumo e tráfico de drogas, insistindo no valor da ação preventiva e reeducativa, assim como apoiando os governos e entidades civis que trabalham neste sentido, exortando o Estado em sua responsabilidade de combater o narcotráfico e prevenir o uso de todo tipo de droga”.
A Jornada Mundial da Juventude no Brasil, já em curso com a peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora, é experiência de espiritualidade, reconhecendo a religiosidade como fator de proteção e recuperação importante para o usuário de drogas. Também é um evento de grandes proporções para mobilizar a juventude em torno de temas, preocupações e questões decisivas para a vivência da vida como dom. Os jovens, portanto, merecem e requerem um caminho percorrido com eles em busca dessas conquistas e na consolidação de uma vida vivida no amor e na justiça.
A preparação e vivência da Jornada Mundial da Juventude começou em setembro, lá em São Paulo, e chegou neste mês em Minas Gerais. Seguindo pelo Brasil afora, até julho de 2013, no Rio de Janeiro. A referência central é a Cruz Peregrina - a Cruz de Cristo Rei. É a cruz que a Arquidiocese de Belo Horizonte, neste sábado, 19 de novembro, ilumina no terreno da futura Catedral Cristo Rei, com a benção de sua pedra fundamental. É a cruz que de patíbulo de suplício condenatório, por nela ter morrido Cristo o Salvador do mundo, se torna o trono de um Rei Servidor que dá sua vida para que todos tenham vida.
O símbolo da cruz, para todos os que a contemplarem, é lição estampada ao ar livre, publicamente, chamando todos à aprendizagem e vivência dessa lição mais importante da vida: servir.  A cruz é o altar da Eucaristia, memória da oferta que Cristo faz de seu corpo e sangue, a salvação da humanidade. É o poder e a sabedoria de Deus, sua manifestação eminente e garantia de como tornar operante a ressurreição na vida terrena do cristão.
A cruz é uma espiritualidade que orienta a fixar o olhar n’Ele, Cristo, mestre e senhor da vida. A Cruz de Cristo Rei da futura Catedral é sinal da centralidade de Cristo, Rei porque servidor e redentor. É um monumento a esta profissão de fé, com a tarefa de ser lugar do encontro com Ele e do compromisso com a vida plena para todos. Esta é hora de profunda comunhão e generosidade, de entendimento clarividente para que se construa a Catedral e seja fecundada nossa opção preferencial pelos jovens.
Dom Walmor de oliveira Azevedo
Arcebispo de Belo horizonte

1o. Domingo da Campanha da Evangelização: Solenidade de Cristo Rei


O que é a Campanha para a Evangelização?

Na festa de Cristo Rei, a Igreja no Brasil inicia a Campanha para a Evangelização.
Nesse contexto de profundas mudanças, que gera incerteza nas pessoas sobre como julgar a realidade e com ela interagir, temos uma notícia para nos animar: o Filho de Deus que nos serviu encarnando-se entre nós, venceu todos os males e reina em todo o universo. A Igreja, alicerçada em Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, sente-se impulsionada a testemunhar seus valores e, a contribuir para que eles se encarnem na vida das pessoas.
A Campanha para a Evangelização quer mobilizar os fiéis para a responsabilidade e a participação cada vez maiores na obra evangelizadora da Igreja no Brasil. Todos os batizados são chamados a cooperar, seja em atividades evangelizadoras da comunidade, seja na oração, seja pela oferta material.
Participe da solidariedade na Evangelização.
Fonte: CNBB

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Jesus é vencedor na batalha entre o bem e o mal, afirma Bento XVI

"Sim, no mundo há muito mal, há uma batalha permanente entre o bem e o mal e parece que o mal seja mais forte. Não! Mais forte é o Senhor, o nosso verdadeiro Rei e sacerdote, Cristo, porque combate com a força de Deus e, apesar de todas as coisas que nos fazem duvidar do êxito positivo da história, vence Cristo e vence o bem, vence o amor, não o ódio", afirmou confiante o Papa Bento XVI na Catequese desta quarta-feira, 16, em que falou sobre o Salmo 109 (110)."Nestas últimas Catequeses, quis apresentar-vos alguns Salmos, preciosas orações que encontramos na Bíblia e que refletem as várias situações da vida e os vários estados de ânimo que podemos ter diante de Deus. Gostaria, portanto, de renovar a todos o convite a rezar mais com os Salmos,também habituando-se a utilizar a Liturgia das Horas, as Laudes pela manhã, as Vésperas ao final da tarde, as Completas antes de dormir. A nossa relação com Deus não poderá deixar de ser enriquecida no cotidiano caminho rumo a Ele, realizado com maior alegria e confiança", destacou.A tradição da Igreja considera este Salmo como um dos textos messiânicos mais significativos. O rei cantado pelo Salmista é Cristo, o Messias que instaura o Reino de Deus e vence as potências do mundo, é o Verbo gerado pelo Pai antes de toda a criatura. O evento pascal de Cristo torna-se, assim, a realidade a que o Salmo convida a olhar, olhar a Cristo para compreender o sentido da verdadeira realeza, viver no serviço e no dom de si, em um caminho de obediência e amor levado "até o fim" (cf. Jo 13,1 e 19,30).

"Rezando com este Salmo, peçamos portanto ao Senhor para poder proceder também nós em seus caminhos, no seguimento de Cristo, o Rei Messias, dispostos a subir com Ele o monte da cruz para chegar com Ele à glória, e contemplá-lo sentado à direita do Pai, rei vitorioso e sacerdote misericordioso, que dé perdão e salvação a todos os homens. E também nós, tornados, por graça de Deus, 'raça escolhida, um sacerdócio régio, uma nação santa' (cfr 1 Pe 2,9), poderemos chegar com alegria às fontes da salvação (cf. Is 12,3) e proclamar a todo o mundo as maravilhas d'Aquele que nos 'chamou das trevas à sua luz maravilhosa' (cf. 1 Pe 2,9)", destacou o Pontífice.



O Salmo

No Salmo, Deus entroniza o rei na glória, fazendo-o sentar à Sua direita, sinal de grandíssima honra e absoluto privilégio. Desse modo, o rei participa do senhorio divino, do qual é mediador junto ao povo.

"Assenta-te à minha direita, até que eu faça de teus inimigos o escabelo de teus pés" (Sl 109,1).

"Essa glorificação do rei foi assumida pelo Novo Testamento como profecia messiânica; por isso, o versículo está entre os mais usados pelos autores neotestamentários. Jesus mesmo menciona este versículo a propósito do Messias, para mostrar que o Messis é mais que Davi, é o Senhor de Davi, e Pedro o retoma no seu discurso em Pentecostes, anunciando que, na ressurreição de Cristo, realiza-se esta entronização do rei. É o Cristo, de fato, o Senhor entronizado, o Filho do homem sentado à direita de Deus, que vem sobre as nuvens do Céu, como Jesus mesmo se define durante o processo diante do Sinédrio".

Entre o rei celebrado no Salmo e Deus existe uma relação inseparável, pois os dois governam em conjunto. "O exercício do poder é um encargo que o rei recebe diretamente do Senhor, uma responsabilidade que deve viver na dependência e na obediência, tornando-se assim sinal, no interior do povo, da presença poderosa e providente de Deus", explica Bento XVI.

É também neste salmo que se encontra o conhecido versículo "Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec" (v. 4). 
Melquisedec era o sacerdote rei de Salem, que tinha abençoado a Abraão e oferecido pão e vinho após a vitoriosa campanha militar conduzida pelo patriarca para salvar o sobrinho Lot das mãos dos inimigos que o haviam capturado. "Na sua figura, poder real e sacerdotal convergem e são proclamados pelo Senhor em uma declaração que promete eternidade: o rei celebrado será sacerdote para sempre, mediador da presença divina em meio ao seu povo, ponte da bênção que vem de Deus e que, na ação litúrgica, encontra-se com a resposta benedicente do homem", complementa o Bispo de Roma.

O Santo Padre indica ainda que, no Senhor Jesus ressuscitado e ascenso aos céus, onde está à direita do Pai, atua-se a profecia do Salmo e o sacerdócio de Melquisedec é levado a cumprimento, porque tornado absoluto e eterno, tornado uma realidade que não conhece anoitecer. "E a oferta do pão e do vinho, feita por Melquisedec nos tempos de Abraão, encontra o seu cumprimento no gesto eucarístico de Jesus, que, no pão e no vinho, oferece a si mesma e, vencida a morte, leva à vida todos os crentes. Sacerdote perene, santo, inocente, sem mácula, ele pode salvar perfeitamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus; ele, de fato, está sempre vivo para interceder em nosso favor".

Ao final do Salmo, está o rei triunfante que, apoiado pelo Senhor, supera os inimigos e julga as nações. "O soberano, protegido pelo Senhor, abate cada obstáculo e procede seguro rumo à vitória".

A audiência

O encontro do Santo Padre com os cerca de 20 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, aconteceu às 10h30 (horário de Roma - 7h30 no horário de Brasília). A reflexão faz parte da "Escola de Oração", iniciada pelo Papa na Catequese de 4 de maio. A seção dedicada ao Saltério, iniciada em 7 de setembro, chegou ao fim nesta quarta-feira.


Ao final da audiência, o Papa recordou, na saudação em francês, a viagem apostólica que fará ao Benin, na África, a partir desta sexta-feira. "D
epois de amanhã [sexta-feira], vou visitar o continente africano. Não se esqueçam disso na vossa oração e na vossa generosidade".

Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Papa salientou:

"Queridos peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! Saúdo todos os fiéis brasileiros, particularmente, os grupos de São Paulo e Brasília. Ao concluir este ciclo de catequeses sobre a oração no Saltério, convido-vos a rezar sempre mais com os salmos, para assim enriquecerdes a vossa relação diária com Deus. E que as suas bênçãos desçam sobre vós e vossas famílias!
".



Fonte: Canção Nova Noticias

Catequese de Bento XVI sobre o Salmo 109 (110) - 16/11/2011


CATEQUESE
Praça de São Pedro
Quarta-feira, 16 de novembro de 2011


Caros irmãos e irmãs,
Gostaria hoje de terminar as minhas catequeses sobre a oração do Saltério meditando um dos mais famosos "salmos reais", um Salmo que Jesus mesmo citou e que os autores do Novo testamento o usaram amplamente e o leram fazendo referência ao Messias, a Cristo. Se trata do Salmo 110 segundo a tradição hebraica, 109, segundo a tradição greco-latina; um Salmo muito amado pela Igreja antiga e pelos fiéis de todos os tempos. Esta oração estava talvez ligada à entronização de um rei davídico, todavia, o seu sentido vai além da específica contingência do fato histórico abrindo-se a dimensões mais amplas e tornando-se assim a celebração do Messias vitorioso, glorificado à direita de Deus.

O Salmos inicia com uma declaração solene:

Oráculo do Senhor ao meu Senhor: Sente-se à minha direita, afim que eu coloque os teus inimigos sob o escabelo dos seus pés"

O próprio Deus entroniza o rei na glória, fazendo-o sentar-se à sua direita, um sinal de grandíssima honra e de absoluto privilégio. O rei é admitido em tal modo que participa do senhorio divino, do qual é mediador junto ao povo. Tal senhorio do rei se concretiza também na vitória sobre os adversários, que vem colocados aos pés do próprio Deus, a vitória sobre os inimigos é do Senhor, mas o rei se fez participante e o seu triunfo se torna testemunho e sinal do poder divino.

A glorificação real, expressa no início do Salmo, foi elevada no novo testamento como profecia messiânica, por isto, o versículo é entre os mais usados pelos autores neotestamentários como citação explícita ou como alusão. Jesus mesmo mencionou este versículo a propósito do Messias, para mostrar que o Messias é mais que Davi, é o Senhor de Davi. E Pedro, o retoma no seu discurso em Pentecostes, anunciando que na ressurreição de Cristo se realiza esta entronização do rei.Cristo está à direita do pai, participa do senhorio de Deus no mundo. É o Cristo, de fato, o Senhor entronizado, o Filho do homem sentado à direita de Deus que vem sobre a nuvens do céu, como Jesus mesmo se define durante o processo diante do Sinédrio. É Ele o verdadeiro rei que com a ressurreição entrou na glória à direita de Deus, feito superior aos anjos, sentado nos céus acima de todas as potências e com todos os adversários sob seus pés, até que a última inimiga, a morte, seja por ele definitivamente derrotada. E se entende logo que este rei que está à direita de Deus participa do seu senhorio, não é um desses homens sucessores de Davi, mas o novo Davi, o Filho de Deus que venceu a morte e participa realmente da glória de Deus. É o nosso rei, que nos dá também a vida eterna.

Entre o rei celebrado pelo nosso salmo e Deus existe uma grande relação; os dois governam juntos um único governo, ao ponto que o Salmista pode afirmar que é Deus mesmo a estender o cetro do soberano dando-lhe a tarega de dominar sobre os seus adversários, como recita o versículo 2:

"O Senhor estenderá desde Sião teu cetro poderoso: "Dominarás, disse ele, até no meio dos teus inimigos".

O exercício do poder é um encargo que o rei recebe diretamente do Senhor, uma responsabilidade que deve viver na dependência e na obediência, tornando-se assim, sinal em meio ao povo, da presença potente e providente de Deus. O domínio sobre os inimigos, a glória e a vitória são dons recebidos, que fazem do soberano um mediador do triunfo divino sobre o mal. Ele domina sobre os inimigos transformando-os, os vence com seu amor.

Por isso, no versículo seguinte, se celebra a grandeza do rei. O versículo 3, na realidade, apresenta algumas dificuldades de interpretação. No texto original hebraico se faz referência à convocação do exército, a qual o povo responde generosamente colocando-se ao redor do seu soberano no dia da sua coroação. A tradução grega que é do III-II século a.C, ao invés disso, faz referência à filiação divina do rei, ao seu nascimento ou geração da parte do Senhor, e é esta a escolha interpretativa de toda a tradição da Igreja, para qual o versículo soa no seguinte modo.

"No dia do teu nascimento, já possuis a realeza no explendor da santidade; semelhante ao orvalho, eu te gerei antes da aurora".

Com esta imagem sugestiva e enigmática termina a primeira estrofe do Salmo, o qual é seguido por um outro oráculo, que abre uma nova perspectiva, na linha de uma dimensão sacerdotal ligada à realeza. Recita o versículo 4:

O Senhor jurou e não se arrepende:
"Tu és sacerdote para sempre, segundo Melquisedeque".

Melquisedec era o sacerdote do rei de Salém e havia abençoado Abrãao e oferecido pão e vinho depois da vitoriosa campanha militar conduzida pelo patriarca para salvar o sobrinho Lot das mãos dos inimigos que o capturaram. Na figura de Melquisec, poder real e sacerdotal se encontram e agora vem proclamados pelo Senhor em uma declaração que promete eternidade: o rei celebrado pelo Salmo será sacerdote para sempre, mediador da presença divina em meio ao povo, através da benção que vem de Deus e que na ação litúrgica se encontra com a resposta abençoada do homem.

A carta aos hebreus faz uma referência explícita a este versículo e sobre esse centraliza todo o capítulo 7, elaborando a sua reflexão sobre o sacerdócio de Cristo Jesus, assim diz a carta aos hebreus à luz do Salmo 110 (109): 'Jesus é o verdadeiro e definitivo sacerdote, que leva ao cumprimento os tratados do sacerdócio de Melquisedeque tornando-os perfeitos'.

Melquisedeque, como diz a carta aos hebreus, não tinha pai, mãe e nem genealogia, é sacerdote, portanto, não segundo as regras da dinastia do sacerdócio levítico. Ele por isso, permanece 'sacerdote para sempre', prefiguração de Cristo, sumo sacerdote perfeito que não se tornou como tal segundo a lei prescrita pelo homens, mas pela potência de uma vida indestrutível. No Senhor Jesus ressucitado e elevado aos céus, que senta à direta de Deus, se atualiza a profecia do nosso Salmo e o sacerdócio de Melquisedeque é levado a cumprimento, porque sendo absoluto e eterno, se torna uma realidade que não conhece fim. E a oferta do pão e do vinho, realizada por Melquisedeque, encontra seu cumprimento no gesto eucarístico de jesus, que no pão e no vinho oferece a si mesmo e, vencida a morte, leva a vida a todos os fiéis. Sacerdote perene, santo, inocente, sem mancha, Ele, como diz ainda a carta aos hebreus, pode salvar prefeitamente aqueles que por meio dele se aproximaram de Deus; Ele, de fato, é sempre vivo para interceder a favor deles.

Depois deste oráculo divino do versículo 4, com seu solene juramento, a cena do Salmo muda e o poeta, voltando-se diretamente ao rei, proclama: "O Senhor está à tua direita". Se no versículo 1 era o rei a sentar-se à direita de Deus em sinal de sumo prestígio e de honra, agora é o Senhor a colocar-se à direita do soberano para protegê-lo como o escudo na batalha e salvá-lo de todo perigo. O rei está seguro, Deus é o senhor defensor e juntos combatem e vencem todo mal.
Se abrem assim, os versículos finais do Salmo com a visão do soberano triunfante que, apoiado pelo Senhor, tendo recebido DEle poder e glória, se opõe aos inimigos confundindo os adversários e julgando as nações. A cena é pintada com tintas fortes, para significar a dramaticidade do combate e a plenitude da vitória real. O soberano, protegido pelo Senhor, abate todos os obstáculos e procede seguro rumo à vitória. Nos diz: Sim, no mundo existe tanto mal, existe uma batalha permanente entre o bem e o mal, e parece que o mal é mais forte. Não, mais forte é o Senhor, o nosso verdadeiro rei e sacerdote Cristo, porque combate com toda a força de Deus e, apesar de todas as coisas que nos fazem duvidar do êxito positivo da história, vence Cristo e vence o bem, vence o amor e não o ódio.É aqui que se insere a sugestiva imagem com a qual se conclui o nosso Salmo, que também tem uma palavra enigmática:

"Beberá da corrente no caminho; por isso, erguerá a sua fronte"

Em meio à descrição da batalha, se mostra a figura do rei, que em um momento de trégua e de repoiuso, se coloca em uma torrente de água, encontrando nisso restauração e novo vigor, ao ponto de poder retomar o seu caminho triundante, com cabeça erguida, em sinal de definitiva vitória. É óbvio que esta palavra muito enigmática era um desafio para os padres da Igreja e para as diversas interpretações que se podiam dar. Assim, por exemplo, Santo agostinho diz: esta torrente é o ser humano, a humanidade, e Cristo bebeu desta fonte fazendo-se homem, e assim, entrando na humanidade do ser humano, elevou a sua cabeça e agora é o chefe do Corpo místico, é o nosso chefe, é o vencedor definitivo".

Caros amigos, seguindo a linha interpretativa do novo testamento, a tradição da Igreja levou em consideração este salmo como um dos mais significativos textos messiânicos. E, em modo eminente, os padres fizeram contínuas referências em chave cristológica: o rei cantado pelo salmista é, em definitiva, Cristo, o Messias que instaura o Reino de Deus e vence as potências do mundo, é o Verbo gerado pelo Pai, antes de toda criatura, antes da aurora, o Filho encarnado morto e ressuscitado que subiu aos céus, o sacerdote eterno, que, no mistério do pão e do vinho, doa a remissão dos pecados e a reconciliação com Deus, o rei que eleva a cabeça triunfando sobre a morte com a sua ressurreição. Bastaria recordar  mais uma vez o comentário de Santo Agostinho sobre esse salmo: "Era necessário conhecer o único Filho de Deus, que estava por vir entre os homens, para assumir o homem e para se tornar homem através a sua natureza, devia ser preanunciado, devia ser marcado como destinado a vir, para que, vindo de repente, não causasse espanto, mas fosse preanunciado, mais do que isso, aceito com fé, alegria e espera. No âmbito destas promessas se coloca este Salmo, o qual profetiza, em termos seguros e explícitos, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, que nós não podemos minimamente duvidar que nesse seja realmente anunciado o Cristo".

O evento pascal de Cristo se torna, assim, a realidade que nos convida a olhar o Salmo, olhar o Cristo para compreender o sentido da verdadeira realeza, para viver no serviço e no dom de si, em um caminho de obediência e de amor levado até o fim. Rezando este Salmo, pedimos, portanto ao Senhor de poder proceder também nós sobre suas vias, no seguimento de Cristo, o rei Messias, dispostos a subir com Ele o monte da cruz, para chegar com Ele na glória, e contempla-lo à direita de Deus, rei vitorioso e sacerdote misericordioso que doa perdão e salvação a todos os homens. E também nós feitos, por graça de Deus, estirpe eleita, sacerdócio real e nação santa, possamos atingir com alegria as fontes da salvação e proclamar a todo o mundo as maravilhas daquele que nos chamou das trevas à sua luz maravilhosa.

Caros amigos, nestas últimas catequeses quis apresentar-vos alguns Salmos, preciosas orações que encontramos na Bíblia e que refletem as varias situações da vida e os varios estados de ânimo que podemos ter na direção de Deus. Gostaria agora de renovar a todos o convite de rezar com os Salmos, talvez acostumando-se a utilizar a liturgia das horas da Igreja, as laudes da manhã, as vésperas do fim da tarde, as completas antes de dormir. Desta forma, o nosso relacionamento com Deus vai ser enriquecido no cotidiano caminho em direção à Ele e realizado com maior alegria e confiança. obrigado





Ao final da Catequese, o Papa dirigiu-se aos peregrinos de língua portuguesa:
Queridos peregrinos de língua portuguesa,

sede bem-vindos! Saúdo todos os fiéis brasileiros, particularmente, os grupos de São Paulo e Brasília. Ao concluir este ciclo de catequeses sobre a oração no Saltério, convido-vos a rezar sempre mais com os salmos, para assim enriquecerdes a vossa relação diária com Deus. E que as suas bênçãos desçam sobre vós e vossas famílias!