terça-feira, 25 de outubro de 2011

Encontros de Jesus: A Encarnação



E o Verbo se fez carne e habitou entre nós!” (Jo 1,14). Podemos fazer um exercício de imaginação. Imaginar Deus em seu Mistério, na sua Grandeza... Deus que habita os Céus e governa todo o Universo Cósmico. E em determinado momento da história as Três pessoas dialogando sobre a Criação e olhando para a Humanidade decidem que a segunda Pessoa da Trindade, o Filho, virá visitar a Terra e tornar-se um de nós.

É o Filho de Deus o escolhido que vem encontrar a sua Criação. Ele vem para o que era seu (Jo 1,11). Ele que já estava presente na Criação, pois “no princípio era o Verbo e o Verbo era Deus. No princípio, ele estava com Deus. Tudo foi feito por meio dele e sem ele nada foi feito” (Jo 1,1-2).

O “Sim” de Maria é importante. Naquela jovem, todos nós, homens e mulheres de boa vontade, estamos representados. Quando ela disse: “Eu sou a serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra!” (Lc 1,38), ela o disse em nome próprio, mas também em nome de toda humanidade. Nós o acolhemos e lhe dissemos: “Seja bem-vindo!

Ele vem habitar conosco, morar no meio de nós, assumindo toda a nossa realidade, menos o pecado. Jesus não escolhe o melhor, mas o mais frágil. Um lugar pequeno, o ventre de uma mãe. Nasce em meio aos perigos da vida: fora de casa, na noite fria, numa pobre gruta, em meio aos animais, entre o povo pobre e recebe a visita de pastores e de magos que chegam de longe. Sofre o perigo do Rei Herodes que já o quer matar.

Se Deus quis vir ao encontro da sua Criação, isto significa que a Criação é boa, é lugar e o chão onde Deus quis pisar, deixar suas pegadas.

Quando andei pela Terra Santa, várias vezes olhei para o chão procurando os rastros de Deus, os sinais dos pés de Jesus e pensava: “Aqui Deus passou; por aqui Deus se fez Humano; igual a nós, por isso a Terra é santa, é sagrada, é bela!

Jesus cresceu numa vila chamada Nazaré. Nazaré em hebraico significa “broto novo”. Aquele lugar desprezado, do qual se dizia: “De Nazaré pode vir alguma coisa de bom?” (Jo 1,46), foi onde brotou e cresceu a Vida. Foi ali que ele viveu 30 anos no anonimato. O que Jesus fez nestes 30 anos? Conviveu com o que era seu. Admirou e contemplou o mundo. É só imaginar o encontro de Jesus com a sua Criação, com o sol que nascia, com a chuva que caía, com o vento que soprava, com as flores do campo, com os frutos das árvores, com a colheita dos campos, com os pássaros do céu... Jesus passou 30 anos contemplando, se preparando e amando o mundo. Viveu na casa de José e Maria, trabalhou na carpintaria, ensinando que o trabalho tem valor e edifica o ser humano, viveu e freqüentou a vila de Nazaré para dizer que a comunidade é o lugar da vida e da convivência.

É na contemplação com a criação e com a história do ser humano que Jesus, 30 anos depois, começa a anunciar o Reino de Deus, fazendo o bem e dizendo que a humanidade é o lugar da vida: “Seja feita a tua vontade assim na terra como céu!” (Mt 6,10) e quase que a gritar que “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância!” (Jo 10,10).

É como se todo dia fosse Natal e todo dia o Verbo estivesse se encarnando. Acolhamos Jesus que vem. Imitemos suas pegadas, seus gestos, vendo a Criação como algo belo e bom. Contemplemos a história nossa como boa, pois é a história do nosso Deus, apesar das imperfeições que são a marca do nosso pecado. Que cada manhã possa ser o momento da acolhida, como cantou Alceu Valença: “Tu vens, Tu vens... Eu já escuto os teus sinais!


Frei Ildo Perondi é  Franciscano Capuchinho; biblista, com Mestrado em Teologia Bíblica pela Universidade Urbaniana de Roma e doutorando em Teologia Bíblica na PUC Rio. Professor de Sagradas Escrituras na PUCPR (Câmpus Londrina). Recentemente colaborou com a CNBB com o livro de Subsídios para o mês da Bíblia 2011 “Travessia: passo a passo, o caminho se faz”.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Novena de Santa Edwiges


Ó Santa Edwiges, vós que na terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos desvalidos e o socorro dos endividados. No Céu agora desfrutais do eterno prêmio da caridade que em vida praticastes, suplicante te peço que sejais a minha advogada, para que eu obtenha de Deus o auxílio que urgentemente preciso...


(Fazer o pedido da graça que urgentemente precisa)


Santa Edwiges, protetora dos endividados, aumentai minha confiança na providência divina para que não falte o pão de cada dia, e que no final do mês não falte o necessário, que eu possa dar aos meus familiares saúde, educação e dignidade na moradia.


Santa Edwiges intercedei por mim, para que consiga o equilíbrio na vida financeira e o discernimento nos negócios. Ajudai-me a superar os problemas financeiros.


Alcançai-me também Santa Edwiges a suprema graça da salvação eterna.


Santa Edwiges, rogai por nós

Amém.

domingo, 9 de outubro de 2011

A misericórdia humana e a divina


“‘Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia’. É suave a palavra “misericórdia”, meus irmãos. E se a palavra assim é, o que não será a realidade?
Apesar de todos a desejarem, não agem de modo a merecer recebê-la; o que é não é bom. De fato, todos querem receber a misericórdia, mas poucos querem dá-la.
Ó homem, com que coragem queres pedir aquilo que finges dar! Deve, portanto, conceder misericórdia aqui na terra quem espera recebê-la no céu. Por isto, irmãos caríssimos, já que todos queremos misericórdia, tenhamo-la por padroeira neste mundo, para que nos liberte no futuro. Há no céu uma misericórdia a que se chega pelas misericórdias terrenas. A escritura assim diz: Senhor, no céu, tua misericórdia.
Qual é a misericórdia humana? Aquela, é claro, que te faz olhar para as misérias dos pobres. E a misericórdia celeste? Certamente a que concede o perdão dos pecados” (São Cesário de Arles, bispo).
Peçamos, hoje, ao Senhor, a graça de sermos misericordiosos, principalmente com os mais pobres e necessitados.
Jesus, eu confio em Vós!

A oração pode mudar todas as coisas


Em todos os momentos da nossa vida, em todas as circunstâncias, nós precisamos pedir a Jesus: Ensina-nos a rezar.
“Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos” (Lc 11,1b).
É com Jesus que aprendemos a rezar; Ele é o nosso Mestre, mas para que aprendamos, precisamos andar na Sua companhia. Com Ele aprendemos a rezar verdadeiramente, a buscar o essencial, as coisas que não passam. Jesus, na oração do Pai Nosso, nos ensina a pedir o essencial, porque Ele nos dá aquilo que é essencial para o nosso corpo e para a nossa salvação.
Senhor, ensina-nos a pedir o essencial para a nossa salvação.
Jesus, eu confio em vós!

Evangelho (Mateus 22,1-14)

Domingo, 9 de Outubro de 2011
28º Domingo do Tempo Comum

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor!

Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: «O Reino dos Céus é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho. Mandou seus servos chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. Mandou então outros servos, com esta ordem: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa! ’

»Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios, outros agarraram os servos, bateram neles e os mataram. O rei ficou irritado e mandou suas tropas matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles.

»Em seguida, disse aos servos: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’. Os servos saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados.

»Quando o rei entrou para ver os convidados, observou um homem que não estava em traje de festa e perguntou-lhe: ‘Meu caro, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem ficou sem responder. Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e lançai-o fora, nas trevas! Ali haverá choro e ranger de dentes’. Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos».

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

COMENTÁRIO

Hoje, Jesus nos mostra o rei (o Pai), convidando —por meio de seus “servos” (os profetas), ao banquete da aliança de seu Filho com a humanidade (a salvação). O fez primeiro com Israel, «mas estes não quiseram vir» (Mt 22,3). Diante da negação, o Pai não deixa de insistir: «Já preparei o banquete, (...) e tudo está pronto. Vinde para a festa!» (v.4). Mas esse desdém, de escárnio e morte de seus servos, suscita o envio das tropas, a morte daqueles homicidas e a queima da “sua” cidade (cf. Mt 22,6-7): Jerusalém.

Assim, por outros “servos”, (apóstolos) —enviados a irem pelas «encruzilhadas dos caminhos» (Mt 22,9). «Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações e batizai-os...» dirá mais tarde o Senhor Jesus em Mt 28,19— é que fomos convidados, o resto da humanidade, quer dizer, «todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados» (Mt 22,10): A Igreja. Mesmo assim, a questão, não é somente estar na sala do casamento pelo convite, mas tem a ver também, e muito, com a dignidade que se tem («traje de festa» cf. v. 12). São Jerônimo comentou ao respeito: «Os trajes da festa são preceitos do Senhor e as obras cumpridas segundo a Lei e o Evangelho que são as vestiduras do homem novo». Ou seja, as obras da caridade devem ser acompanhadas pela fé.

Sabemos que a Mãe Tereza, todas as noites, saía às ruas de Calcutá a recolher moribundos para dar-lhes, com amor, uma boa morte: limpos, bem vestidos e, se era possível, batizados. Certa vez comentou: «Não tenho medo de morrer, porque quando esteja diante do Pai, haverá tantos pobres que lhe entreguei com os trajes de casamento que saberão defender-me» Bem aventurada ela! —Aprendamos, nós, a lição.

sábado, 8 de outubro de 2011

A Palavra de Deus na Vida - 08/10/2011


Evangelho (Lucas 11,27-28)

Sábado, 8 de Outubro de 2011
27ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, enquanto Jesus falava, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e lhe disse: “Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram”.
Jesus respondeu: “Muito mais felizes são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática”. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

COMENTÁRIO
A maternidade carnal de Maria é muito importante e, é claro, muito valorizada por Jesus, mas é apenas uma maternidade, algo que faz parte da natureza de todas as mulheres. No Evangelho de hoje, Jesus contrasta a maternidade carnal de sua mãe com a grandeza da fé e do seguimento dos valores do Reino, o que não faz parte da natureza humana, mas é fruto da atuação da graça divina em nós, e que fazia parte da vida de Maria. Mas Maria, quando se dispôs a fazer a vontade de Deus e disse Sim ao seu projeto de amor, foi muito além, pois sua maternidade não foi apenas carnal, foi divina.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Nota de Dom Osvaldo para o Dia do Nascituro


“Vida Humana no Planeta” foi o tema da Semana Nacional da Vida, que aconteceu entre os dias 1º e 7 de outubro. Dia 8 é o Dia do Nascituro. A iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tem como finalidade principal a defesa da vida humana, desde a concepção, com o objetivo de evitar o aborto e a eutanásia, mas também promover o cuidado com o ser humano.
O nascituro precisa ser respeitado, simplesmente porque é um ser humano.
Fonte: Diocese de Marilia

Setor Juventude da diocese de Marília tem novo assessor


Na reunião da equipe de Coordenação Diocesana de Pastoral, realizada em Tupã no dia 21 de setembro, o Padre Marcos Roberto Cesário da Silva foi apresentado como o novo assessor do Setor Juventude.

O sacerdote, recentemente ordenado, já trabalhou com o Setor Juventude, representando a Região Pastoral III, e ocupará a função até então exercida pelo Padre Manoel Carlos Nery de Souza.
"Tenho conversado com o Padre Manoel e darei continuidade ao trabalho realizado. Pretendo marcar reunião com os líderes jovens das três Regiões, para saber como estão caminhando", observou.
O Padre Marcos Roberto lembrou que já tem contato com os jovens e que isso facilitará seu trabalho como assessor diocesano. "Não será uma mudança radical, pois já nos conhecemos", afirmou.
O trabalho com a juventude será intensificado nos próximos meses, pois o Brasil sediará, em 2013, a Jornada Mundial da Juventude, evento que reuniu, em agosto deste ano, uma multidão de dois milhões de jovens em Madri, na Espanha.

Além disso, neste próximo dia 16 de outubro, virá à diocese de Marília a Cruz Peregrina, entregue pelo Papa Bento XVI aos jovens brasileiros que participavam do evento na Europa.
"Quem entregou a cruz aos jovens pela primeira vez foi o Papa João Paulo II, que hoje é beato. Então, esse acontecimento tem todo um significado especial para nós. Significa o encontro da juventude com Cristo. E ir ao encontro desse Cristo foi um presente que João Paulo II entregou aos jovens. A Jornada Mundial será em 2013, mas para nós já começou", comentou o Padre Marcos Roberto, que deverá fazer a motivação das paróquias da diocese, para que participem da festa pela vinda da Cruz Peregrina.

A Palavra de Deus na Vida - 07/10/2011


Evangelho (Lucas 1,26-38)

Sexta-Feira, 7 de Outubro de 2011
Nossa Senhora do Rosário

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Naza­ré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. 
34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?”35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus.36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”.
38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

COMENTÁRIO
Jesus se insere na história da humanidade e, ao fazê-lo, também passa a ter uma história. Ele é verdadeiramente homem e assume em tudo a condição humana, menos o pecado Ao comemorarmos a Imaculada Conceição da Virgem Maria, estamos comemorando um fato da história do próprio Cristo, pois a Imaculada Conceição de Maria está condicionada ao nascimento de Cristo, uma vez que Deus estava preparando o ventre digno de receber seu próprio Filho. Com isso, podemos perceber a ação do Deus que é Senhor da história e que, agindo na própria história da humanidade, conta com a colaboração de todos para a realização do seu plano.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A Palavra de Deus na Vida - 06/10/2011


Evangelho (Lucas 11,5-13)

Quinta-Feira, 6 de Outubro de 2011
27ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, 7e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’; 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. 9Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede recebe; quem procura encontra; e, para quem bate, se abrirá.
11Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!” 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

COMENTÁRIO

A oração é uma busca constante de viver na presença de Deus e procurar estar em diálogo com ele para que ele nos ajude em nossas necessidades, mas devemos nos lembrar das palavras de são Tiago: pedis sim, mas pedis mal, pois não sabeis o que pedir. Muitas vezes pedimos, e pedimos muito, mas não pedimos o que deveríamos, nossos pedidos são mesquinhos, materialistas e visam simplesmente a satisfação de interesses pessoais e imediatos, não sabemos pedir os verdadeiros valores, que são eternos, não pedimos a salvação, o perdão dos pecados nossos e dos outros, não pedimos pela ação evangelizadora da Igreja, pela superação das injustiças que causam guerras e tantos sofrimentos, mas principalmente, não pedimos a ação do Espírito Santo em nossas vidas.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

São João Crisóstomo

Fisionomia hierática, impassível e sagrada
A gravura à esquerda é um famoso mosaico, em estilo bizantino, representando São João Crisóstomo na capela palatina em Palermo (Itália).
Esse é um dos maiores pregadores sacros do Oriente, mas da época em que a Igreja oriental era toda católica, antes do cisma de 1054, mediante o qual se constituiu a chamada igreja ortodoxa, na realidade, a igreja greco-cismática. 

Ele pronunciava sermões tão esplêndidos, com tanta eloqüência que o denominaram  Crisóstomo – isto é, Boca de ouro.
O modo de representar um Santo no Oriente era profundamente diferente das apresentações dos santos feitas pelos artistas do Ocidente.
No Ocidente tinha-se o mais possível a preocupação de expor a fisionomia do santo como ele foi. Uma preocupação artística que precedeu a existência da fotografia. Nas pinturas ocidentais havia esse anseio da fotografia, de captar a realidade e apresentá-la tal qual é.                            
Essa tendência está presente, mas apenas de algum modo, nas escolas artísticas do Oriente, onde a principal preocupação consiste em exibir a fisionomia e as atitudes do corpo do homem santo numa posição hierática, impassível e sagrada, de quem está mais voltado para as coisas do Céu do que para as da Terra. Numa imobilidade que já participa da eternidade. Tal atitude está bem presente no soberbo mosaico aqui reproduzido.
Sem dúvida alguma, a noção de santidade se depreende das representações artísticas dessa escola bizantina de um modo possante.
E a Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana, vê com bons olhos os dois estilos, conservando como obras de arte preciosas e obras de piedade insignes as manifestações de arte oriental que se encontram em seus templos do Ocidente. Infelizmente a igreja greco-cismática, depois de sua apostasia e seu afastamento da Igreja Católica, apossou-se das obras que se encontravam nas igrejas do Oriente.
Nota:

São João Crisóstomo, Bispo, Confessor e Doutor da Igreja. + Armênia, no ano de 407. Um dos quatro grandes Doutores da Igreja Oriental, foi Bispo de Constantinopla. Perseguido e desterrado pela Imperatriz Eudóxia - que era partidária da heresia ariana -, morreu a caminho do exílio. São Pio X declarou-o Patrono dos oradores católicos.

Fonte: Revista Catolicismo
Autor: Plinio Corrêa de Oliveira

Catequese de Bento XVI sobre Salmo 23 - 05/09/2011


CATEQUESE
Praça de São Pedro
Quarta-feira, 05 de outubro 2011



Voltar-se para o Senhor na oração implica um ato de confiança radical, na consciência de confiar em um Deus que é bom, misericordioso e piedoso, lento para a ira e rico de amor e fidelidade. Por isto, hoje gostaria de refletir convosco sobre um Salmo cheio de confiança, no qual o Salmista exprime a sua serena certeza de ser conduzido e protegido, seguro de todo perigo, porque o Senhor é o seu pastor. Se trata do Salmo 23, que segundo a datação greco-latina é o 22, um texto familiar a todos e amado por todos.

“O Senhor é o meu pastor: nada me falta”: Assim inicia esta bela oração, evocando o ambiente nômade do pastoreio e a experinência recíproca que se estabelece entre o pastor e as ovelhas que compõem o seu pequeno rebanho. A imagem conduz a uma atmosferia de confidência, intimidade, ternura: o pastor conhece as suas ovelhinhas uma por uma, as chama pelo nome, e essas o seguem porquem o reconhecem e confiam nele. Ele cuida delas, as guarda como bens preciosos, está pronto a defendê-las, a garantir-lhes o bem-estar, a fazê-las viver em tranquilidade. Nada pode faltar se o pastor está com elas. A esta experiência se refere o Salmista, chamando Deus seu pastor e deixando-se conduzir por Ele rumo aos campos seguros.

“Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes , restaura as forças da minha alma. Pelos caminhos retor Ele me leva, por amor de seu nome” (v.2-3)

A visão que se abre aos nossos olhos é aquela dos campos verdes e fontes de água límpida, oásis até o qual o Pastor acompanha o rebanho; símbolos dos lugares de vida em direção aos quais o Senhor conduz o Salmista, o qual se sente como as ovelhas deitadas sobre a grama ao lado de uma nascente, em situação de repouso, não em tensão ou em um estado de alarme, mas confiantes e tranquilas, porque o local é seguro, tem água fresca, o Pastor as vigia. E não esqueçamos aqui que a cena evocada pelo Salmo é ambientada em uma terra larga, com uma parte deserta, abatida pelo sol escaldante, onde o Pastor seminômade do oriente médio vive com o seu rebanho nos cerrados áridos que se estendem ao redor dos vilarejos. Mas o Pastor sabe onde encontrar capim e água fresca, essenciais para a vida, sabe levar ao oásis no qual a alma se revigora, onde é possível renovar as forças e as novas energias para colocar-se a caminho.

Como diz o Salmista, Deus o conduz em direção aos verdes prados, às águas tranquilas, onde tudo é abundante, tudo é doado em grande quantidade. Se o Senhor é o pastor, também no deserto, lugar de ausência e de morte, não deixa de existir a certeza de uma radical presença de vida, ao ponto de poder dizer: “nada me falta”. O pastor, de fato, tem no coração o bem do seu rebanho, adapta os próprios ritmos e as próprias exigências àquelas de suas ovelhas, caminha e vive com elas, guiando-as por estradas justas, isto è, adaptadas à elas, com atenção às necessidades delas e não às próprias. A segurança do seu rebanho é a sua prioridade e a esta prioridade obedece ao conduzi-lo.

Por isso o Salmista pode declarar uma tranquilidade e uma segurança sem incertezas, nem temores:
“Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bastão e vosso báculo são o meu amparo”.  (v.4)

Quem vai com o Senhor também nos vales escuros do sofrimento, da incerteza e de todos os problemas humanos, se sente seguro. Tu estás comigo: esta é a nossa certeza, aquela que nos sutenta. O escuro da noite gera medo, com as suas sombras insconstantes, a dificuldade de distinguir os perigos, o seu silêncio que por vezes é interrompido por barulhos indecifráveis. Se o rebanho se move depois do pôr do sol, quando a visibilidade se torna incerta, é normal que as ovelhas estejam inquietas, há o risco de assustarem-se, distanciarem-se, perderem-se ou ainda existe o temor de possíveis agressores que se escondam no obscuro.

Para falar do vale escuro, o Salmista usa uma expressão hebraica que evoca as trevas da morte, no qual o vale que se deve atravessar é um lugar de angústia, de ameaças terríveis, de perigos de morte. Todavia, o orante prossegue seguro, sem medo, porque sabe que o Senhor está com ele. Aquele “tu estás comigo” é uma proclamação de confiança inabalável e sintetiza a experiência de fé radical, a proximidade de Deus transforma a realidade, o vale escuro perde todo perigo, se esvazia de toda ameaça. O rebanho agora pode caminhar tranquilo, acompanhado pelo som familiar do bastão que bate sobre o terreno e sinaliza a presença confortante do pastor. Esta imagem confortante fecha a primeira parte do Salmo e dá lugar para uma cena diferente. Estamos ainda no deserto, onde o pastor vive com seu rebanho, mas agora somos transportados para a sua tenda, que se abre para dar hospitalidade.

“Preparais para mim a mesa, à vista de meus inimigos. Derramais o olhos sobre minha cabeça e meu cálice transborda” (v.5)

Agora, o Senhor é apresentado como Aquele que acolhe o orante, com os sinais de uma hospitalidade generosa e repleta de atenção. O anfitrião divino prepara o alimento sobre a “mesa”, uma expressão que em hebraico indica, no seu sentido primitivo, a pele de animal que era entendida no chão e sobre a qual se colocavam os víveres para a refeição em comum. É um gesto de partilha não somente do alimento, mas também da vida, em uma oferta de comunhão e de amizade que cria laços e exprime solidariedade. E depois, tem o dom generoso do óleo perfumado sobre a cabeça, que dá alívio ao calor insuportável do sol do deserto, refresca e suaviza a pele e alegra o espírito com a sua fragrância. Por fim, o cálice cheio acrescenta um toque de festa, com o seu vinho refinado, partilhado com generosidade abundante. Alimento, óleo, vinho: são os dons que fazem viver e dão alegria porque estão além daquilo que é extremamente necessário e exprimem a gratuidade e a abundância do amor. Proclama o Salmo 104, celebrando a bondade providente do Senhor: “Tu fazes crescer a grama para o animal e as plantas que o homem cultiva para tirar alimento da terra, vinho que alegra o coração do homem, óleo que faz brilhar a sua face e pão que sustenta o seu coração”. O Salmista se fez objeto de tantas atenções: ele se vê como um caminhante que encontra repouso em uma tenda acolhedora, enquanto os seu inimigos ficam olhando sem poder intervir, porque aquele que consideravam como presa está seguro, se tornou um hóspede sacro, intocável. E o Salmista somos nós se realmente acreditamos na comunhão com Cristo. Quando Deus abre a sua tenda para acolher-nos, nada pode nos fazer mal.
Quando o caminhante parte, a proteção divina se prolonga e o acompanha na sua viagem.


“Sim, a vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias”.

A bondade e a fidelidade de Deus são a proteção que acompanha o Salmista que sai da tenda e se recoloca no caminho. Mas é um caminho que adquire um novo sentido e se torna peregrinação em direção ao templo do Senhor, o lugar santo no qual o orante quer habitar e ao qual quer retornar. O verbo hebraico aqui utilizado tem o sentido de retornar, mas com uma pequena modificação vocálica, pode ser entendido como habitar, e assim permaneceu nas antigas versões e na maior parte das traduções modernas. Ambos os sentidos podem ser mantidos: voltar ao Templo e habitar nele é o desejo de todo israelita, e habitar próximo a Deus na sua proximidade e bondade é desejo e nostalgia daquele que acredita: poder habitar realmente onde está Deus, próximo a Deus. O seguimento do Pastor leva à sua casa, é essa a meta de todo caminho, oásis desejado no deserto, tenda de refúgio na fuga dos inimigos, lugar de paz onde se experimenta a bondade e o amor fiel de Deus dia após dia, na alegria serena de um tempo sem fim.

As imagens deste Salmo, com as suas riquezas e profundidade, acompanharam toda a história e a experiência religiosa do povo de Israel e acompanham também os cristãos. A figura do pastor, em particular, evoca o tempo originário do Êxodo, o longo caminho no deserto, como um rebanho que está sob a guia do Pastor divino. E na Terra prometida era o rei que tinha a missão de cuidar do rebanho do Senhor, como Davi, pastor escolhido por Deus e figura do Messias. Após o exílio da Babilônia, quase em um novo êxodo, Israel é reconduzido à pátria como ovelha dispersa e reencontrada, reconduzida por Deus aos vigorosos campos e lugares de repouso.

Mas é no Senhor Jesus que toda a força evocativa do nosso Salmo chega a cumprimento, encontra sua plenitude de significado: Jesus é o bom Pastor que sai à procura da ovelha desgarrada, que conhece as suas ovelhas e dá a vida por elas. Ele é a vida, o caminho justo que nos leva à vida, a luz que ilumina o vale escuro e vence todo nosso medo. È Ele o anfitrião generoso que nos acolhe, nos coloca a salvo dos inimigos preparando-nos a mesa do seu corpo e do seu sangue e aquela definitiva do banquete messiânico do Céu. É Ele o Pastor real, rei na mansidão e no perdão, entronizado sobre o madeiro glorioso da cruz.

Queridos irmãos e irmãs, o Salmo 23 nos convida a renovar a nossa confiança em Deus, abandonando-nos totalmente nas suas mãos. Peçamos então com fé que o Senhor nos conceda, também nas estradas difíceis do nosso tempo, de caminhar sempre sobre as suas estradas como rebanho dócil e obediente; que nos acolha na sua casa, na sua mesa, e nos conduza às águas tranqüilas, para que no acolhimento do dom do Seu Espirito, possamos beber das suas nascentes, fontes daquela água viva que transborda para a vida eterna. Obrigado.



terça-feira, 4 de outubro de 2011

A Palavra de Deus na Vida - 04/12/2011


Evangelho (Lucas 10,38-42)

Terça-Feira, 4 de Outubro de 2011
São Francisco de Assis

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 38Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. 39Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e escutava a sua palavra. 40Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!” 41O Senhor, porém, lhe respondeu: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. 42Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada”. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

Comentário
Que tarefa difícil, definir o necessário! Jesus já o disse, mas tendemos a perguntar-nos uma e outra vez. Encanta-me Marta, é prática e, o que ela não faça, logo se notará. Encanta-me Maria, mais sossegada e tranqüila aos pés do Mestre. Não devemos separá-las... é preciso levá-las unidas no coração e nas atitudes, no lar, no trabalho, mas não deixar o mais necessário... enquanto a parte de Marta que levamos dentro de nós trabalha, a parte de Maria sussurra alguma Palavra do Senhor...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

É tempo de ser missionário!


Na Igreja Católica, o mês de outubro é conhecido como Mês Missionário. Este mês, deve nos motivar a assumirmos nosso papel de cristão missionário, seja na família, na comunidade ou na sociedade.

Este mês, no entanto, não deve ser somente de reflexão. Deve ser também de ação. Mas, para sermos missionários não precisamos percorrer grandes distâncias. Ser missionário é sair de si e ir ao encontro do outro, do novo, do diferente. Isso exige de nós uma abertura pessoal e comunitária para responder aos desafios de ser missionário. A missão nos permite criar novos laços, novas relações e um novo jeito de ser igreja. Ser missionário é um compromisso de toda a comunidade que vive e transmite a sua fé.
 

Conheça mais da padroeira das missões

A francesa Marie Françoise Thérèse Martin (Maria Francisca Teresa Martin), nasceu no dia 2 de janeiro de 1873, em Alençon. Seus pais se chamavam Louis Martin e Zélie Guérin. Quando nasceu, era muito franzina e doente. Desde o nascimento exigia muitos cuidados. Aos 2 anos já pensa na idéia de ser religiosa, para a alegria de sua mãe, mas para o desconsolo de seu tio Isidore Guérin (seu futuro tutor sub-rogado).
 

Em agosto de 1876, a Sra. Zelie toma conhecimento de que padece de um câncer. Quando ela falece, o Sr. Martin muda-se com as quatro filhas para Lisieux em 1877. 

A prematura morte de sua mãe, quando ela tinha 4 anos fez com que ela se apegasse a sua irmã Pauline, que elegeu para sua "segunda mamãe". A repentina entrada dessa irmã no Carmelo, fez a jovem Thérèse, adoecer. Curada pela ‘Virgem do Sorriso’, imagem da Imaculada Conceição que seus pais tinham afeição, tomou uma forte resolução de entrar para o Carmelo. 

Entrou para ser aluna na Abadia das Beneditinas de Lisieux, e lá permaneceu por cinco anos, porém após sofrer muitas humilhações, de lá saiu e passou a receber aulas particulares. 


Quase ao completar 14 anos, no Natal de 1886, Teresa passa por uma experiência que chamou de "Noite da minha conversão". Ao voltar da missa e procurar seus presentes, percebe que seu pai se aborrece por ela apresentar comportamento infantil. A menina decide então a renunciar a infância e toma o acontecido como um sinal inspirador de força e coragem para o porvir. 

Seis meses depois, Teresa decide que quer entrar para o Carmelo (Ordem das Carmelitas Descalças). Como a pouca idade a impede, é levada por familiares, em novembro de 1887, para uma audiência com o Papa, em Roma, para pedir a exceção. Em abril do ano seguinte é aceita. Concedida a autorização ingressou em 9 de abril de 1888 e tomou o nome de Thérèse de l´Enfant Jesus. 

Fez sua profissão religiosa, em 8 de setembro de 1890, e tomou o nome de Thérèse de l´enfant Jesus et de Sainte Face, mas ficou conhecida pelos franceses após sua morte como Thérèse de Lisieux. 

Inclinada por temperamento à calma e a tristeza, Thérèse com lindos olhos azuis, cabelos louros, traços delicados, alta e extraordinariamente bonita, quando escrevia no seu diário “Oh! Sim, tudo me sorrirá aqui na terra”, era uma época em que estava experimentando injustiças e incompreensões. Já atingida pela tuberculose pulmonar, debilitada nas forças, não rejeitava trabalho algum e continuava a “jogar para Jesus flores de pequenos sacrifícios”. 

Após seis anos na ordem, em 1894, almejando o caminho da santidade, Teresa percebe que não consiguiria pelas tradicionais mortificação, disciplina e sacrifício observadas pelos santos a quem se dedica a estudar. Inspirada nas palavras de um padre, Teresa adota a "Pequena Via", um caminho pequeno e reto para a santidade, que consiste simplesmente em se entregar ao amor de Jesus Cristo, para que Ele conduza pelo caminho. 

Morreu em 30 de setembro de 1897, com apenas 24 anos. Disse, na manhã de sua morte: “eu não me arrependo de me ter abandonado ao amor”. No dia 4 de outubro de 1897, foi sepultada no cemitério de Lisieux. 

Sua irmã, Paulina, também carmelita, publicou em 1898 os escritos de Santa Teresinha, intitulados "História de uma alma". No dia 17 de maio de 1925, Teresinha foi canonizada pelo Papa Pio XI. O mesmo Papa a declara Patrona Universal das Missões Católicas em 1927. O Papa João Paulo II a declara Doutora da Igreja em 1997.

Fonte: Santuário Santa Terezinha ( www.santuariosantaterezinha.org.br)